Pelo tempo de ir e vir
Pelo toque de um sorriso a sorrir
Canto os caminhos que um dia se tornaram fatais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais
Pelo sangue que ferve na voz que vem
Pelos silêncios que gritam também
Espero entre versos sôfregos e vitais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais
Pelas ausências inquietas de ser e estar
Pelo amante fogo de ter de aconchegar
Regresso ao momento exato que nunca é demais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais