24 de junho de 2012

17 de junho de 2012

c0bErTuRa

Prendo-me a ti pela pele. O cheiro de nós.
Este rio é canção de amor que aquece na foz
Os versos que se soltam na corrente e na voz
Nas viagens que temos na mão dada.
Prendo-me a ti e não quero mais nada!

Solto-me em ti pelo toque. A dança.
Cada navegar é um momento que nos alcança
O doce aroma da ternura e da esperança
Que a nossa vida é um manto de fogo e veludo
Solto-me em ti e isso é tudo!

10 de junho de 2012

dAsArRiBaS

No portão que dá para o mar
Abrem-se as memórias e o peito arde
Nunca o tempo se faz demasiado tarde
Porque em tudo és tu no meu caminhar

4 de junho de 2012

SeReNaTa

Rumo ao infinito de um tempo certo
Sorriso nos trilhos, mão dada
O meu corpo, saber-te perto
O meu amor, respiração abençoada!
.
Se canto sorridente os dias contados
Num límpido de luz a descoberto 
É porque estes versos só podem ser cantados
Rumo ao infinito de um tempo certo
.
Os meus olhos brilham mais
Quando acordam nos aromas da madrugada
Tudo se torna, de novo, mar e cais
Sorriso nos trilhos, mão dada
.
Sou-te tanto de tudo querer alcançar
Um espelho de sonhos em nós aberto
Que se faça sol, céu e mar
O meu corpo, saber-te perto
.
Tanto assim, dentro de cada desejo
Útero de uma alegria germinada
Forte o abraço, doce o beijo
O meu amor, respiração abençoada!



oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...