Pode um simples corpo abandonar-se em melodias eternas?
Calar todos os gritos da distância,
Sentir o calor a penetrar nas pernas,
Uma fome, uma rompante cadência da ânsia?
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Pode um simples toque desvendar os dedos?
Ecoar todos os versos por inventar,
Agarrando as correntes dos mares e dos segredos,
Só para mais uma vez se ouvir o verbo amar?