25 de janeiro de 2016

dEsTeChÃo

Deste chão nosso pisado. As almas embriagadas da vida. Sei do sonho e do fado. Não sei da ventania perdida. Deste chão nosso cansado. O eco de dentro além. Sei do sangue brilhante e rasgado. Não sei do que ainda mal vem. Deste chão nosso dançante. As ausências e as saudades outra vez. Sei do tempo solitário e amante. Não sei de nada, nem de mim, talvez. Chão nosso agora. Gritos em abraços de ir e estar. Sei da memória que fica e se demora. Não sei do fogo que me arde sem parar. É assim, este chão nosso terra. Um forte oceano de energia limpa e clara. Por isso tudo o que sei e não sei se baralha e encerra. O tudo que o meu corpo diz em história rara.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...