10 de abril de 2008

fEt0

Deixa-me ficar só. Em silenciosos gritos do meu feto corpo ensanguentado por entre cada capítulo da memória onde tu apareces e desapareces como uma nuvem ou onda ou simplesmente poeira. Para sempre. Deixa-me ficar só. Quero ter-te na plenitude do verso. No roncar sufocante dos passos em torno da mesma viagem. Na morte anunciada dos fogos que nos acendem a alma. E as janelas abertas... Deixa-me ficar só. Na contemplação de cada fragmento de mim. Deste mim cansado de tanta solidão...

8 comentários:

Gabriela Rocha Martins disse...

brutal registo


.
um beijo

Maria disse...

Deixo. Mas só um bocadinho...

Um beijo, Pedro

eu disse...

"deste mim..."
ficas só para descansares um pouquinho... um pouquinho mesmo.
Até que a poeira assente.

beijo meu

Por entre o luar disse...

Sei que ás vezes é necessário.. mas não queiras ficar só..:)

Beijinhos e sorrisinhos:)

Anónimo disse...

uma viagem interior dolorosa, mas sempre necessária. um beijinho.

Maria Laura disse...

Uma necessidade absoluta, de quando em vez. Essa de ficar só, por cansaço de tanta solidão.

SMA disse...

Deixo-te assim "com"... sozinho acompanhado.

bjo doce
Bom fim-de-semana

poca disse...

difícil esse despegar...
entendo na pele cada palavra que revela o anseio de ficar só para voltar a...
obrigada por me trazeres até ti. gostei do teu cantinho

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...