Deixa-me ficar só. Em silenciosos gritos do meu feto corpo ensanguentado por entre cada capítulo da memória onde tu apareces e desapareces como uma nuvem ou onda ou simplesmente poeira. Para sempre. Deixa-me ficar só. Quero ter-te na plenitude do verso. No roncar sufocante dos passos em torno da mesma viagem. Na morte anunciada dos fogos que nos acendem a alma. E as janelas abertas... Deixa-me ficar só. Na contemplação de cada fragmento de mim. Deste mim cansado de tanta solidão...
8 comentários:
brutal registo
.
um beijo
Deixo. Mas só um bocadinho...
Um beijo, Pedro
"deste mim..."
ficas só para descansares um pouquinho... um pouquinho mesmo.
Até que a poeira assente.
beijo meu
Sei que ás vezes é necessário.. mas não queiras ficar só..:)
Beijinhos e sorrisinhos:)
uma viagem interior dolorosa, mas sempre necessária. um beijinho.
Uma necessidade absoluta, de quando em vez. Essa de ficar só, por cansaço de tanta solidão.
Deixo-te assim "com"... sozinho acompanhado.
bjo doce
Bom fim-de-semana
difícil esse despegar...
entendo na pele cada palavra que revela o anseio de ficar só para voltar a...
obrigada por me trazeres até ti. gostei do teu cantinho
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