6 de maio de 2008

aSmEmÓrIaSpErDiDaS

Todas as palavras que hoje tenho se perderam por entre os caminhos que vão dar ao mar.
Não voltam. Nem ficam. Transformam-se na espuma das ondas e regressarão a todos os olhares que, junto dele, um dia se deixaram abandonar. Junto ao mar. Somos feitos de pequenos e ínfimos grãos de areia que desaguam nas marés que pisam cada instante das nossas memórias. Somos pedaços de isto e de aquilo. Entre as palavras perdidas e as iludidas. Por isso todas elas se vão sem nunca terem verdadeiramente cá estado...

11 comentários:

Maria disse...

Recolherei as tuas palavras na espuma das ondas.
Regressarão a mim, que me abandono, quando te leio...

Um beijo, Pedro

Som do Silêncio disse...

Bom dia Pedro

Muito bom este teu "desabafo".
Gostei bastante.

Beijo

Eu sei que vou te amar disse...

Pedro tal como o meu poema direi:
Mergulho em teu mar
Soltando os meus dedos
nas ondas dos teus cabelos
Beijo doce

as velas ardem ate ao fim disse...

Esta foto é de S.Pedro de Moel??

bjo

Rosa disse...

As memórias não se perdem...

Gabriela Rocha Martins disse...

a finitude do mar traduz.se em memória

quando o poema se faz

corpo


.
um beijo

Anónimo disse...

...hoje fui um gr�o de areia .. nem sei mesmo se ainda estou no areal, ou alguma onde ja me levou. nao sei de mim, hoje.

um beijo grd*

Anónimo disse...

onda*

Mateso disse...

As palavras, qual areia, espargida entre lábios voa no caudal do tempo-mar.
Belo.
Beijo

pin gente disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
pin gente disse...

descalçei-me, libertei-me das roupas e corri passadiço fora até me encontrar. mal o pé tocou a areia senti a pele. mal o corpo tocou a água senti a mente.
encontrei todas as boas lembranças quando mergulhei e fiquei sem respirar. minuto de ar perdido achado em memórias tamanhas.


beijo l

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...