29 de julho de 2014
PaRt0c0nTiGo
O céu todo baixou sobre o meu espanto. Deixei-me aberto aos sussurros do caminho. No sossego mais que belo, mais que tanto. Onde pousa o meu sorriso de mansinho. Um mar de magia entrou nos meus olhos atentos. Outro suspiro contraído na mão dada. E são todos nossos estes ventos. Que é tão fértil o sabor da caminhada. A maré forte e capaz. O tempo teu, agarrado a nós. No ventre do amor e da paz. Feito rio que abraça a lágrima feroz. A flor, o lírio em aroma de eternidade. Fica o olhar, o rasgão, semente de tudo fecundar: cada pedaço de emoção e de verdade; cada verdade de te ter e de te amar.
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1 comentário:
Que belas palavras... quase assisti ao primeiro grito do meu neto. Porque ler-te é ver o filme do que se passou. Às 3 da manhã de hoje.
Obrigada, Pedro.
Gosto-te tanto...
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