Larga-me os sinais de silêncios no tempo
Cala para sempre em mim o teu andar
Saberei eu de ti na tua ausência
Ou terei visto mal o teu chegar?
Esquece as palavras sonhadas em desenhos de vida
Mentiste tanto e não deste por nada
E agora, que vagueias, sabe-se lá por onde
Nem sequer conheces a tua estrada...
E eu, sem o saber dos divinos
Sem o dom de esperar ou querer
Fico-me pela perda hoje
Antes que regresse um novo amanhecer!
Podes enfiar a carapuça, que te fica tão bem...
1 comentário:
Cada um faz a sua estrada. E reconhece-a sempre, se quiser.
Era isto...
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