22 de novembro de 2007

iNtErRoGaÇõEs

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Quantos passos são precisos para fazer uma caminhada?
Quantos gritos se ouvem quando a alma vai calada?
Quanto tenho para dar se não me sinto com nada?
Quanta força me resta à espera à beira da estrada?
Quantos ventos sopram por dentro de uma madrugada?
Quantas lágrimas correm na face beijada?
Quantos calos tem uma mão calejada?
Quantos rios correm na direcção errada?
Quantas palavras se rompem sem poiso ou morada?
Quanto de mim me resta, se navego em jangada?
Quantas interrogações mais, entre a saída e a entrada?
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Seremos novamente poeira, em voos de uma vida parada...
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"Quantos serão os beijos com que posso ser beijada?
Quantas palavras me farão ser julgada?
Quantas sombras negras depois de uma alvorada?
Quantas passagens sinuosas nesta vida acidentada?"
(Luísa, pin gente)
"Tanto de tudo e de nada em palavras soluçada."
(Mateso)

6 comentários:

Maria disse...

Quanto tempo falta para um sonho se cumprir?
Quanto de ti, ainda, para o livro sair?

Beijo, Pedro.

Mateso disse...

Tanto de tudo e de nada em palavras soluçada.
Beijinho

pin gente disse...

todos os que faltam
muitos, que quase ninguém ouve
o pouco que tenhas
há muitas estradas
dois
aí! param
pelo menos um
qual é a errada?
para além das caladas?
resta-te a força, Pedro
ainda bem que muitas mais...

quantos serão os beijos com que posso ser beijada?
quantas palavras me farão ser julgada?
quantas sombras negras depois de uma alvorada?
quantas passagens sinuosas nesta vida acidentada?

abraço

Som do Silêncio disse...

Bom dia Pedro

Antes de mais, tenho a dizer que te falta pintar um "e", senão lê-se poira :) (risos)
Agora sim, posso dizer que gostei bastante deste texto.

Bjs

Anónimo disse...

Das tuas palavras pintei uma tela, um retrato cá dentro... a mostrar uma verdade da alma

Um beijinho
b f semana
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pin gente disse...

hoje andei de novo por aqui.
lembrei-me que nunca agradeci teres passado algumas das minhas palavras para a ribalta.
obrigada
beijo
luísa

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...