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Será o futuro um lugar ao Sul ou ao Norte? Será uma espécie de cama cheia de horizontes? Um vazio, um cheio de tudo e de morte Por entre montanhas, rios e fontes? Será o futuro um sonho de menino? Será um regaço eterno entre o sono e o riso? Um caminhar doce, cruel de peregrino Por entre toda a inquietação que preciso? Será o futuro mesmo diferente do presente? Será luz, escuro, fresco ou abafado? Terá cor, entre o negro e o laranja quente Por onde me perco e não sou encontrado? Será o futuro um lugar apenas e só? Um risco no contar dos dias? Algo entre o mar, a erva e o pó Por onde o tempo solta suas ventanias...
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...