28 de agosto de 2008

vErSoSmArIa


Nunca o silêncio ecoará no meu peito

Já lá mora. Inquieto. Longe e perto da minha vida.

Esse silêncio e dor perdida

Por entre versos loucamente cuspidos ao acaso

Que o meu coração grita, em voo raso

Que do teu peito se aperta tanto.

Em cada lágrima que no nosso manto

Nos adormece a sorrir.

Assim, Maria. Ir e vir.

9 comentários:

As palavras que te digo disse...

É isso mesmo a vida é um ir e vir.Beijinho Pedro

Anónimo disse...

Tantas palavrinhas bonitas. Gostei especialmente de um dos posts, vou lá dizer qual.

cristal disse...

Bonita fotografia a da gaivota em voo raso, sobrevoando um mar azul e calmo...
Sabe bem ouvir o "som" do silêncio ainda que inquieto...
Gostei muito deste ir e vir, ou melhor dizendo, deste vir e ir..:o)o:)o:)

Um Abraço

MS disse...

... mais 'positivo', respirei melhor...

Belo poema poisaste em 'fragmentos'! Sensibilizada!

Por entre o luar disse...

O silencio mora em nós sempre e é nesse silencio que encontramos força para ir e vir.. coisas da vida:S beijinho e sorrisO*

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Pedro, gostei do teu Bolgue... Parabéns por tão belas palavras!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha

Maria disse...

E como se aperta... tanto...
Libertou-se um pouco mais ao ver este voo rasante de uma qualquer gaivota neste azul mar. Que tem cheiro a sargaço por onde enterrei os pés. Ontem.
Hoje é outro dia, e às vezes para vir ou voltar tenho que ir ou partir...
Apetece-me dizer que gosto de ti!

Um beijo, Pedro

Donagata disse...

Como sempre, Pedro, belíssimas palavras.
beijos

Rafaela Bárbara disse...

tenho vontade de desvendar
o que os teus olhos murmuram e escrevem
escutar o que fica nos espaços das letras
o silêncio...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...