3 de março de 2010

eStAsAuDaDeQuEjÁnÃoAgUeNt0


Se o meu olhar pousasse em ti
Aconchegado e inquieto...
Um pouco de mim em ti,
Um canto de amor secreto,
Voaria pela corrente do vento
Gritando esta saudade que já não aguento...
Se a minha voz pintasse em ti
O calor do tempo a passar...
Um pouco de mim em ti,
Uma tela reflectida nos silêncios do mar,
Choraria cada solidão, cada sofrimento
Gritando esta saudade que já não aguento...
Se o meu nome chegasse a ti
De novo e a cada instante,
Um pouco de mim em ti,
Apenas um abraço, o mais importante
Me serviria de alimento
Para esta saudade que já não aguento...

8 comentários:

Maria disse...

Abraço-te. Tanto.

Som do Silêncio disse...

Além de achar este texto maravilhoso, interpretei-o de duas maneiras.
Assim, fico com uma interpretação só para mim e no que se refere à outra, só te posso dizer que deixa a saudade e vai encontrar o que tanto queres.

Beijo meu
Som

cristal disse...

S ufoco
A nsiedade
U m grito abafado
D e um querer sempre presente
A usência
D o abraço
E sede de um olhar afinal tão urgente (encontrar)

Pedro,hoje as (minhas) palavras quase desertaram...
Muito emotiva esta dor/cor da saudade...

Aquele Abraço GRANDE

Filoxera disse...

A saudade só conhece crescendos. Ocupa um lugar cada vez maior até sentirmos que já não aguentamos.
Pode ser um ou outro tipo de saudade, mas é sempre necrose de parte de nós...
Um beijo, Pedro.

Anónimo disse...

a saudade é uma palavra á qual me habituei. vivo com ela em mim.
e penso que a vida sem ela não faz sentido.

li algures que se conseguissemos realizar metade dos nossos desejs dobrariamos os nossos problemas, e o que seria melhor?

hoje estou assim vá-se lá saber porquê?...


beijos Pedro.
Ler-Te é sempre um prazer.

Lídia disse...

... simples e belo.

Ailime disse...

Lindíssimo.
Um grande beijinho.

Maria disse...

Obrigada por toda a emoção, Pedro.
Foi, como eu sabia que iria ser, um dia inesquecível.
Ansiosa para o repetir...

Abraço-te até estalar...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...