30 de março de 2010

tAnTo


Porque sou eu tanto na solidão de mim?
No desencontro das horas por entre os braços que se estendem sedentos... Histórias, percursos e labirintos perdidos no meu peito em infinitos alentos...
Porque sou eu tanto no silêncio dos teus gritos?
No cansaço das esperas e das correntes de fomes e tormentos... Apenas vagabundo preso nos seus próprios pensamentos...
Porque sou eu tanto tanto na vida desta maré?
No calor sufocante de todos os lamentos... Sou eu, sim, e cativo me mato por todos os momentos...

6 comentários:

Filoxera disse...

E cativo renasces em cada nascer do Sol, em cada palavra não pronunciada.
Um beijo.

Maria disse...

Rega cada árvore por onde passes. Assim saberás que não seca e que em cada primavera voltarão as folhas que te cantarão com o assobiar do vento.
És, serás, tanto na solidão de ti, n o silêncio dos meus gritos, na vida desta maré porque és rio, ondulando sempre entre os montes, até chegar à foz. Na tua maré. De ir e vir.
Porque és tu, Pedro. E eu gosto. Tanto...

Beijo-te

zmsantos disse...

Companheiro,mais um para viver, e guardar.

Abraço

pin gente disse...

horas, ditaduras nos dias em que os abraços se querem apertar um pouco mais. talvez tanto!
fogem com os momentos aprisionados nos nos ponteiros do tempo, não obedecendo à vontade. talvez tanto!
engolem o branco da paz e empolam a guerra. talvez tanto!
fazem rodopiar as marés na turbulência dos frios ventos. talvez tanto!
calam pensamentos e silenciam saudades, ditam regras. talvez tanto!
e vagabundos, no tempo nos perdemos desconhecendo dia e hora. talvez tanto!
talvez tanto... na ditadura das horas que se alimentam de momentos.


um beijo, pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

...porque assim és!
e És tanto :)

daspalavrasquenosunem um ponto de encontro incontornável !

bOA pÁSCOA!

beijinhos
mariam

Anónimo disse...

porque se não fosse assim, não eras Tu:)

beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...