24 de abril de 2012

sEgUnDo

Se o segundo em que te sonhar
Me queima o sonho e me devora a mim
A minha alma afoga-se neste mar
Que é o meu jeito de te querer assim

Sigo em tempestade rua fora
Desejo parar e ir embora
Sorvo as lágrimas a cada hora
Que me separa de novo do abraço

Fervo o sangue despido à deriva
Enjoo a minha própria saliva
Nada me prende, nada me motiva
Arraso-me prisioneiro do cansaço

Não quero esse segundo nunca mais!
Que o meu corpo segue fraco
Adormece junto à saída do cais
E depois não sei se vou ou se atraco...

2 comentários:

Maria disse...

Basta um segundo para o abraço chegar. De novo. No dia Novo!
Talvez depois do cansaço voltes a cantar. O dia Novo. De novo...

Abraço-te.

Anónimo disse...

o abraço é sem palavras, sem pensamentos, sem intenções, parece que o abraço tem vontade própria talvez seja a mais pura manifestação de estar perto... sei lá...
bom domingo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...