Rasante como um sonho
Dança o colibri dentro do ninho
Passa pelos sorrisos como quem se distrai
Nem percebe que o chamam de mansinho.
É o leão, poderoso, na manha habitual
No voraz desejo de superioridade
Nada inocente. Um leão
Sabe sempre o sabor da sua idade!
Então o bicharoco passa voando
Entra na selva sonhando
Fica-se pela vontade de brincar.
Já se queixa, claro, hoje em dia
De tamanha teimosia
Que o fez morrer sem se matar.
Somos nós, os amantes?
Na peugada feroz dos tempos quem passam
A querer estar sempre presentes
Em todos os tempos que se adiantam?
1 comentário:
Não te sei responder. Mas gosto de colibris.
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