Devolve-me a pequena migalha, o pardal.
Deseja o caminho em passo sereno...
Tanto saber naquele grande animal
Que apesar de tudo, é demasiado pequeno.
Arranha-me os sonhos, a serpente.
Aquece cada pedaço de mim...
Tanta ousadia em tão profundo vaguear presente
Que se dá ao futuro como um lençol sem fim.
Floresce apenas, a flor na mariposa.
Concebe o ventre materno e parte...
Tanta vida tão longa em verso, canção e prosa!
Tanto amor e dor, em arriscada ânsia de arte!
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