20 de setembro de 2007

eSpElHoSnÃoFoGeM

Nunca os espelhos serão claros em dor forte
Por dentro das palavras que em corrente nos escapam de vez
Nunca as lágrimas se prostraram ao amargo sabor da morte
Quando sabemos que cada olhar novo pode ser vida outra vez.
.
Nunca mais me calarei sem verter-me à foz
Nos abraços dos poetas, nas memórias clandestinas
Nunca mais poderei ser eu se não formos nós
Na fome das ternuras e das cores mais finas
.
Nunca mais quero ser sem ser
Regresso-me nos postais da minha vida
Nunca mais, nem mesmo parecer
Quando todos fogem e não há despedida.
.
Nunca mais. Sou assim...

12 comentários:

tchi disse...

É porque os «espelhos não fogem» que tu gostas de ficar.

Som do Silêncio disse...

Olá!

Sim...és assim!
Nunca te cales e nunca sejas só por ser!

Beijo Silencioso

as velas ardem ate ao fim disse...

Muitas vezes o que foje é a imagem nitida que temos de nós.

bjinhos

pin gente disse...

não haver uma despedida
por fuga, ou não
forte dor
que os espelhos não reflectem
lágrimas, sem palavras

margusta disse...

Olá Pedro,
...venho agradecer a sua visita...e que encontro eu?...Um espaço cheio de Lindas palavras!...
Adorei o que acabei de ler e o que senti!
Um beijo meu!

Lis disse...

A propósito. Acasos.

Um abraço.

Maria disse...

E porque és assim, gostas de ficar.
E eu gosto que fiques....

Beijo, Pedro

maria josé quintela disse...

tens razão pedro: nunca os espelhos serão claros!

tufa tau disse...

mirror mirror on the all
tell me who i'm looking for
full of misteries, secrets, dreams and fears
mirror, but i will wipe all of his tears

tufa tau disse...

los espejos son agua
colga uno bién
tendras felicidad.
no te mires con lagrimas
te devolvera más.
miralo si con una sonrisa.

beso

tufa tau disse...

espelhos para narciso
como a água limpida
refletem o teu rosto
e os teus olhos não são de lágrimas

quantos beijos tenho que enviar-te... perdi-lhes a conta

x beijos

Alexandra disse...

O eterno SER!!!

ADOREI!!

Beijos

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...