18 de setembro de 2007

g0sToDeFiCaR




Nunca os espelhos serão claros em dor fortePor dentro das palavras que em corrente nos escapam de vezNunca as lágrimas se prostraram ao amargo sabor da morteQuando sabemos que cada olhar novo pode ser vida outra vez.
Nunca mais me calarei sem verter-me à fozNos abraços dos poetas, nas memórias cladestinasNunca mais poderei ser eu se não formos nósNa fome das ternuras e das cores mais finas...
Nunca mais quero ser sem serRegresso-me nos postais da minha vidaNunca mais, nem mesmo parecerQuando todos fogem e não há despedida.
Nunca mais. Sou assim... Gosto de ficar.

14 comentários:

A. Jorge disse...

Excelente!!!

Abraço

Jorge

http://vagabundices.wordpress.com/

Espaços abertos.. disse...

Em cada novo olhar surge um conjuntode novas sensações.
Bjs Zita

Flôr disse...

E eu gosto de ficar a ler-te...

Muito....

Beijitos

Maria disse...

Eu também gosto de ficar.
Aqui!

Excelente, Pedro!

Beijo em Ti

hfm disse...

A instável permanência.

pin gente disse...

as minhas palavras escaparam com as tuas. as minhas lágrimas prostaram-se à morte para deixarem vivos os meus olhos e o meu olhar. a ternura passa pelo "eu" entrega-se ao "nós" por fome de cores.
nada pareço ou quero tentar parecer, sou.
mais um beijo

maria josé quintela disse...

como é bom ficar, pedro!

Anónimo disse...

é tão bom ficar, partir, voltar e ficar de novo

Maria P. disse...

Ficar e ser.

Beijos.

tchi disse...

Talvez nunca mais, talvez.
Se te apetece ficar, fica.
Se gostas de ficar para quê saír, mudar, ou até mesmo partir?
Deixa-te ficar.

tchi disse...

...nas memórias clandestinas...

Maria Romeiras disse...

Gostava que todos ficassem...

Anónimo disse...

Sorry: CLANDESTINAS (não cladestinas).

hora tardia disse...

eu tb. a folhear a pauta do seu blog.



Pedro.



_________________bjo.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...