22 de outubro de 2007

cAnSaDo

Pouso e repouso o meu olhar
Na vertigem das palavras em rodopio
Catavento de viagens,
Entre o calor e o frio
Por onde navego sem nunca parar
Pouso e repouso este cansaço ardente
Nos aromas de todas as paixões
Nas correntes fortes das emoções
Por onde me atiro, imprudente
Pouso-me e repouso-me nas cores fortes da vida
Nos areais dos sonhos eternos
Nas ventanias de todos os invernos
Por onde regresso, à despedida

10 comentários:

Anónimo disse...

vertigem?
frio?
nunca?
todas?
(s)?
imprudente?
todos?
despedida?

tens que descansar!
um beijo

vermelhinha disse...

Passei por aqui pela mão da utzi e gostei do que li.

Um beijo da flor.

Maria disse...

Perde quem se cansa, Pedro...
Cansado, tu? Não acredito....

Um beijo

tufa tau disse...

cansada...
também eu!

se entendo o que vejo?
acho que não
se entendo o porquê?
não
se entendo as respostas?
também não
se entendo as horas, os momentos?
tampouco
se entendo a vida?
muito menos

concluo que, afinal, não serei imprudente.
e não me atiro...

estas são as palavras que me apetece dizer hoje.
a quem, não sei!
tocou-te a ti
desculpa a forma
talvez os "maus modos"
estas palavras não me unem a ninguém
mas há palavras que não servem para unir
será que se nota o meu mau humor?
talvez ninguém note!

cansado?
também eu...

Som do Silêncio disse...

Lindo post!!!

as velas ardem ate ao fim disse...

Sinto uma certa saudade dos dias de chuva ...
bjinhos

A. Jorge disse...

Cansados todos um pouco, porque não, se tudo se obtem com muito esforço?

Abraço

Jorge

http://vagabundices.wordpress.com/

Maria P. disse...

Pousar, repousar, mas nunca parar.

Beijos*

tchi disse...

«...nas cores fortes da vida
...dos sonhos eternos
...de todos os invernos...»
Sossegas no abraço de cada estação que se vai.

Bom descanso.

Andreia disse...

O Inverno, os Invernos cansam mesmo. Fecha-lhes a porta e abre a janela ao sol que ainda existe lá fora :)

Beijinho!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...