Seja por ti, por cada lágrima perdida
Onde germina tudo o que se diz e tudo o que se faz
.
Diz-se das janelas vizinhas à espreita
Faz-se dos silêncios um mar que espera
Diz-se de um vagabundo que em ti se deita
Faz-se um jardim, mais que uma Primavera
Percorro as margens, navegando em meu corpo
Sei-me forte e vivo, em cada novo olhar
Seja pelo mundo, carregado de tudo o que é vivo e tudo o que é morto
No destino de sempre querermos desaguar
.
Tudo o que é vivo em aromas de multidão
Tudo o que é morto no sonho clandestino
Tudo o que é vivo carrega o peso de cada paixão
Tudo o que é morto não é mais que um destino
11 comentários:
Percorro as margens do rio onde por fim navego,
correndo-me escorrendo-me,
até me desaguar numa maré cheia...
... de abraços...
Abraço-te, Pedro
tudo o que é vivo
aparece, volta, vive
apaixona-se pelo que faz
e não perde um segundo que seja
tudo o que vivo
não precisa de renascer
para mim, estás hoje de parabéns
beijo vivo
Gostei de ler-te...
E tu sabes porque o digo!
Bjs
O destino não existe. Senão, nem a poesia faria sentido...
Beijo (con)sentido
o rio corre... e está sempre lá... mas a água nunca é a mesma... e nunca está parada...
estranho isso, não?...
beijinhos
(e obrigada pela força...)
Tudo o que é vivo,
É sentido!
Tudo o que é morto,
É porque foi consentido.
E ler-te,
É sem dúvida,
Sempre,
Sentir-mo-nos VIVOS!
Abraço.
'Sei-me forte e vivo'. Isso basta. Beijos.
E o que é o destino?
bjo P
tudo percorro
seja onde seja
sei-te e sei-me
diz-se e faz-se
gostei da volta
desta corrente
serena e decidida
beijo para mais um ano
Gostei muito muito, particularmente o ultimo verso
Beijinhos**
Beijos nas palavras
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