16 de novembro de 2007

m0rNa

Morna. Em balanços de ondas em mim
Por dentro dos meus sonhos mais secretos
Almas di nós, fontes de ternuras sem fim
Ventos à solta em perfumes libertos
Morna. Acordes que vêm e vão
No mar de todos os passados
No sangue de cada nova respiração
Nos areais calmos e cansados
Morna. Cesária pura de tanto sentir
Rio de pele, olhar de um novo dia
Que em ti adormeço para outra vez fugir
E encontro-me finalmente nesse ir que ia...

6 comentários:

Som do Silêncio disse...

Olá Pedro!

"Morna. Acordes que vêm e vão
No mar de todos os passados".
Adorei...
E claro, gosto de normas! Interpretadas então pela Cesária... é bom demais.

Bjs

pin gente disse...

... e já não vai?

Maria disse...

Morna. Cesária. África. Mãe. Aconchego.
Lindo, Pedro.

Beijo

tufa tau disse...

ir e vir?
vir...
para mim, sabe sempre melhor regressar que partir.
com tantas idas e vindas vai-se reconhecendo todos os sabores...
o que acontece pela primeira vez,
mesmo em balanço de ondas... em ti... pedro puro de tanto sentir...
o que aconteceu pela primeira vez?
... frio, morno, quente.
também me encontrei finalmente, mas num vir que vinha...

danças!?

Anónimo disse...

O amor, no (s)teu estado mais puro ;)
Amei
Beijinho

Lídia disse...

... danço.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...