Não voltam. Nem ficam. Transformam-se na espuma das ondas e regressarão a todos os olhares que, junto dele, um dia se deixaram abandonar. Junto ao mar. Somos feitos de pequenos e ínfimos grãos de areia que desaguam nas marés que pisam cada instante das nossas memórias. Somos pedaços de isto e de aquilo. Entre as palavras perdidas e as iludidas. Por isso todas elas se vão sem nunca terem verdadeiramente cá estado...
11 comentários:
Recolherei as tuas palavras na espuma das ondas.
Regressarão a mim, que me abandono, quando te leio...
Um beijo, Pedro
Bom dia Pedro
Muito bom este teu "desabafo".
Gostei bastante.
Beijo
Pedro tal como o meu poema direi:
Mergulho em teu mar
Soltando os meus dedos
nas ondas dos teus cabelos
Beijo doce
Esta foto é de S.Pedro de Moel??
bjo
As memórias não se perdem...
a finitude do mar traduz.se em memória
quando o poema se faz
corpo
.
um beijo
...hoje fui um gr�o de areia .. nem sei mesmo se ainda estou no areal, ou alguma onde ja me levou. nao sei de mim, hoje.
um beijo grd*
onda*
As palavras, qual areia, espargida entre lábios voa no caudal do tempo-mar.
Belo.
Beijo
descalçei-me, libertei-me das roupas e corri passadiço fora até me encontrar. mal o pé tocou a areia senti a pele. mal o corpo tocou a água senti a mente.
encontrei todas as boas lembranças quando mergulhei e fiquei sem respirar. minuto de ar perdido achado em memórias tamanhas.
beijo l
Enviar um comentário