Nunca o brilho se deixa curvar perante o tempo. Nem o toque apodrece nas entranhas do passado. Muito menos as carícias se transformam em pó. Nada se petrificará na memória porque tudo brilha ao sabor dos espelhos e das águas. Indo e vindo. Ficando.
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
10 comentários:
Entre o ir e o vir há um tempo de espera...
... que se esquece quando se fica...
Um beijo, Pedro
Há uma pedaço de esperança em permanecer. Sentado algures no limbo fino entre o ir e vir. Assim. Ao sabor não só dos seus espelhos, mas também dos seus reflexos...
e eu fico
sentada no teu banco
enquanto te leio
.
um beijo
Muito bom. Gostei muito de o ler.
"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem,
os amigos devem ser amigos para sempre,
mesmo que não tenham nada em comum,
somente compartilhar as mesmas recordações.
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes
E é sempre muito bom passar por aqui,
meu dia fica mais alegre!
Beijos doces
fica. o briho das tuas palavras.
indo e vindo eternamente, torna-se uma viagem sem fim. para ficar é preciso ser, estar, permanecer, ficar. o brilho reflectido na transparência das águas, ofusca. com o passar do tempo o sangue embacia e o coração com ele.
aos poucos deixa de bater. parado apodrece, mesmo que as carícias sejam líquidas. porque tanta coisa já se transformou em pó. uma memória lânguida do que foi, ou do que podia ter sido. e sempre, sempre uma morte anunciada.
entre o ir e o vir
a memória desbota as cores
ou aviva-as
como esse banco que espera.
beijo.
Nas marés das memórias
Mergulhando...
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