23 de junho de 2008

SiLêNcIoIII

Em silêncio por entre os soluçosEntreabro cada detalhe sem limitePerco-me demais por entre todos os percursosOnde se abatem os minutos mais longos do meu apetiteEm silêncio apenas, fortemente dolorosa solidãoCom cruéis feridas de trazer vida e mortePorque sou eu, sempre eu, cansado de tanta inquietaçãoQue me massacra e me leva, sem dó nem passaporteE eu vou...

10 comentários:

Maria Laura disse...

Dolorosa inquietação, a dos poetas. A que cria tanta beleza.

mariam [Maria Martins] disse...

pura poesia...bela e triste.

deixo-lhe
http://br.youtube.com/watch?v=Sa8Ucd96KWo&feature=related

o destino se calhar até existe, mas podemos "fintá-lo"! ... digo eu

boa semana
um sorriso :)

pin gente disse...

esta noite há tudo menos silêncio à minha volta.
e eu tão cansada de tanta inquietação.
esta noite rebentam estrondosamente estrelas pelos céus
e a fogueiras assemelham-se a fogos postos.
e a guerra passou para o outro lado do rio. disparos e mais disparos. um autentico massacre que quase sempre me pareceu divertido.
esta noite há tudo menos silêncio à minha volta.
e eu tão cansada de tanta inquietação.
esta noite... e eu não vou...


aguardo o 4º silêncio que seguramente será tão belo como os anteriores.

um beijo "sanjoanino"
luísa

as velas ardem ate ao fim disse...

Um silencio doloroso!

bjinho

Paula Raposo disse...

A inquietação é uma realidade. E ela leva-me mesmo. Beijos.

dulce disse...

...sentindo e escrevendo eloquentes silêncios.

abraço apertado.

Lyra disse...

Tenho um lema que deves conhecer muito bem:
"Não sei para onde vou
Não sei para onde vou
Sei que NÃO vou por aí!"

Beijinhos e até breve.

;O)

tchi disse...

Viver com a identidade dos sentidos...

Abraço.

Gabriela Rocha Martins disse...

não vás por aí ,dizem.nos....
mas tu foste

e ainda bem

,POETA


.
um beijo

Um Momento disse...

E eu também fui... levada por estas palavras...pela paisagem... pela intensidade de emoção exprimida...

(*)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...