30 de junho de 2008

Calculo as margens do teu regresso
Na rouquidão da minha voz inquieta
Vagueio e embriago-me por entre as palavras que peço
Só para nunca deixar de ser poeta
Navego inseguro e rente ao precipício da memória
Por entre lágrimas, amores e fogos que não meço
Calo-me pelos gritos enlouquecidos da história
Que me consome entre o partir e o regresso
Em frente ao espelho da dor
Por dentro da pele suada
Em cantos que ainda não sei de cor
Em voos de querer tudo e nada

10 comentários:

Maria disse...

Navegar rente ao precipício da memória, às vezes insegura, Sim!
Fortes e inquietas as tuas palavras...

Um beijo verde, Pedro

Cöllybry disse...

Intenso na prosa,inquietude no sentir,belo espaço...

Beijito e meu rastooooo

Aqui em pensamentos________

http://olharindiscreto.blogs.sapo.pt/

Twlwyth disse...

Aqui regresso para ir ficando entre as margens dos (meus)quereres e dos (teus) cantos.

Beijo

mariam [Maria Martins] disse...

a espera... doi
a esperança... amaina a dor

boa semana
um sorriso :)

Iveta disse...

belo e triste...
tudo e nada, assim mesmo!

beijo

Fire and Ice disse...

Gostei de ler!

Carla disse...

...segui o teu voo entre o tudo e o nada...aterrei nas tuas palavras encantadas!!!
beijos

As palavras que te digo disse...

Intenso, e belo, um poco triste talvez, mas a alma de poeta sofre.Beijinho dos mares, dos verdes Acoreanos.Salomé

Delfim Peixoto disse...

Vim, li e voltarei
ABraço

as velas ardem ate ao fim disse...

Somos tantos com vontade de voar!

bjo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...