Perdi-te de vez no embalo do meu cantar
Rasguei-te tudo o que tinhas
O peito e as andorinhas
Que na Primavera se faziam alegres ao mar
Sei que os caminhos são diferentes agora
Que o meu coração inquieto está vazio
Não sinto nada, nem mesmo aquele rio
Que no Outono corria sem nunca se ir embora
Queria o tempo todo novamente
Um sorriso, um olhar apenas
Talvez um jardim de açucenas
Que no Verão me fazia saltar desejoso e quente
Morrerei um dia sozinho
Perto demais de todas as lembranças
Entre versos de veludo, lágrimas e danças
Que este Inverno sou eu, em solidão de mansinho
9 comentários:
O amor pode estar vazio, mas é só hoje.
O amor volta sempre, em cada momento, é só quereres...
...mesmo que seja, apenas, num olhar de lágrimas...
Quanta inquietação, Pedro!
Um abraço apertadinho e um beijo
O amor vazio
e
o olhar de lágrimas?
Talvez não por muito tempo. Quem escreve assim, depressa preenche o vazio com quem lhe ampara as lágrimas.
Retribuo o beijo
Assim como as estações saltitam do quente para o frio, do vento para a chuva....
Também das lágrimas se salta para o riso...
Pois basta " um sorriso, um olhar apenas" e o amor já não fica vazio e o jardim se enche de flores...
Flores que vão enfrentando a chuva forte, os vendavais, o sol ardente...
Mas flores tocadas também pela suave brisa da manhã, beijadas levemente pelo sol...
Gostei muito destas estações
Um abraço e um sorriso:)
Sem palavras=) mas está muito giro**
De mansinho chega o Inverno de cada um...
Beijinho*
Voltei de férias e vim feliz!
Há sol dentro de mim
Respiro todas as cores
Há Verão, há flores
Como é bom sentirmo-nos assim!
Um grande beijinho e até breve.
;O)
Já tinha saudades de me embalar no teu cantar. As lembranças ocupam espaços vazios.
Beijo
Queria o tempo...
Ai Pedro que todo o tempo é empre pouco.
Beijinho dos verdes e azuis deste mar açoreano.
Salomé
Tocou-me. Muito. As estações - as nossas...tanto para dizer.
Beijos
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