22 de agosto de 2008

v0lTaRiAaSeRp0eTa


Rompi o meu sargaço na onda que deixaste cair junto aos pés descalços. Sabia que nesta praia toda a teia se iria desfazer para sempre e que de tantas lágrimas correntes a tempestade voltaria a encher as memórias dos amantes. Podia ter ficado simplesmente. No encalço de uma frescura que viesse de tamanho grito. Quis mergulhar sem medo que a maré me levasse ou me perdesse de vez na rocha junto à praia. Sabia que se o destino me quisesse voltaria a ser poeta...

9 comentários:

Unknown disse...

Belo Hino ao Poeta que se lança ao mar em busca do Amor. Mergulhar sem medo das marés,... Só pelo prazer de soltar o grito encerrado no peito. A espuma do mar fecunda o grito que o poeta carrega todas as noites no pensamento, Nao, um verdadeiro Amor, um puro Amor, um Amor ímpar de Sentidos, um Amor sem preço nunca morre. Faz de nós, Almas vagueantes, poetas da Vida, desafiadores do Destino...
Que o destino deste mar te guie, mesmo que às vezes temas naufragar...
Doce bj,
Sandra,

Maria P. disse...

Como a onda rompe a areia, assim poeta...

Beijinho*

Maria disse...

Nunca deixaste de ser poeta.
Nem a maré te perde, ainda que te possa levar. No tempo, a maré devolve-te. E voltarás a cantar...

Um beijo, Pedro

SMA disse...

E volta como a maré... cheia!
.
.
.
amaramar...

bjo doce

Donagata disse...

Lindo. Francamente bom. Disse-o várias vezes e sempre com agrado crescente.
O teu destino é ser poeta.
beijos

Maria Laura disse...

Poeta... alguma vez deixaste de o ser? É o teu destino, não há como fugir. A maré volta. Sempre.

Lúcia disse...

A poesia corre-te dentro. A bem de ti. A bem de nós.
Beijos

aya disse...

Musical a tua escrita!!

Parapeito disse...

...Tanto mar...tanto amar....tanto Poemar....

***

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...