22 de outubro de 2008

cOrReDoR


Não nego o sangue que me corre nos dedos. Fonte de amores e segredos. Que sobrevivem entre amores-perfeitos e penedos. Sem conclusão; só enredos.
Não fujo dos tempos; dos momentos de perdição. Do jorro agre e doce da inquietação. Mel de lágrimas fortes e paixão. Sem enredos vagos; só conclusão.
Seja Outono ou Inverno não nego nada. Canto em mim o adormecer da madrugada. Os abraços de todos em cada mão dada. Onde tudo é sempre tudo e sempre nada...

9 comentários:

Maria disse...

Não nego que gosto, cada vez mais, de te ler
Não fujo da inquietação das tuas palavras
Canto contigo o adormecer de todas as madrugadas
Menos de uma: aquela madrugada que sabemos!

Abraço-te, Pedro

as velas ardem ate ao fim disse...

o vinho é rubi como o sangue.

bjo

cristal disse...

"...Canto em mim o adormecer da madrugada. Os abraços de todos em cada mão dada. Onde tudo é sempre tudo e sempre nada..."

Belíssimo!

Um Abraço Pedro

e

Obrigada por este corredor...

mariam [Maria Martins] disse...

pois, também não nego, gostar (muito) de lê-lo... Pedro.
a sua escrita, toda ela (a que conheço :)) é bela, tem um ritmo e intensidade impressionantes...

mais um belíssimo poema, este.

bom resto de semana
um abraço
e um grande sorriso :)

mariam

Menina Marota disse...

"..Onde tudo é sempre tudo e sempre nada..."


A Vida é isso... tudo ou nada.

Um beijo ;)

tchi disse...

Onde tudo é importante sempre que estás.

A(r)dor(es).

Paula Raposo disse...

Fantástico este poema!! Senti-o profundamente...beijos.

Helena disse...

O nada só nos consome, nesta fome de um mais querer...

Mais um dizer cheio de garra!

Um beijo.

Micas disse...

Belo e intenso. A foto magnifica, Arrabida?

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...