Sei que do outro lado da viagem o tempo é um labirinto aberto de cores e cheiros por onde dançaremos. Sei que o meu sangue te percorre as memórias e entre cada nova respiração teus olhos ficam mais perto do mar. E eu naufrago de ti, vou voltando ao princípio sempre que chego a uma nova estação. Os teus passos ecoam dentro dos sonhos. A tua voz melodia-me a lareira. O olhar pinta-me a calçada. Sei que do outro lado da viagem não existem paragens. Apenas o eterno desafio de nunca parando sabermos ficar...
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Pudessem as palavras abraçar os viajantes, então saberia que minha voz não é muda.
12 comentários:
Sei como é este lado da viagem.
E é deste lado que quero estar.
Quase sufoco de te ler, de tão intenso. Mas é assim que gosto. Sabes que preciso destas palavras (sempre inquietas) para respirar...
Um beijo de boa noite, Pedro
Sublime!
Tão bonito.Mesmo.
e, "Pudessem as palavras abraçar os viajantes, então saberia que minha voz não é muda."
Pedro,
Boa semana
um grande abraço
e um sorriso :)
mariam
gostei mesmo. =)
beijinho
Embora nunca a tenha "escutado" sinto que não é muda a tua voz. Mesmo quando parece calada.
Belo bailado de palavras.
Sei que o desafio é comentar o enlaçar das tuas palavras mergulhadas em cores e sons...
Beijo, Pedro
Gostei de ler...
Bjs,
Som
Gostei desta dança!
Deste embalo assim...sem parar...
e sabe?
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( os viajantes sentem o abraço das suas palavras...)
Um Abraço Pedro
Partir e ficar... Seja uma coisa ou outra, parte-se ficando, fica-se partindo...
Partir e ficar... Seja uma coisa ou outra, parte-se ficando, fica-se partindo...
Grades que dividem mundos.
Mundos diferentes, porventura.
Vidas opostas, quem sabe.
Senão o porquê das grades.
Seremos nós, as nossas próprias grades!
Talvez, quem sabe.
Voltei. Para conhecer o outro lado da viagem.
Dançaremos mais perto das cores e dos cheiros, quando o meu sangue salgado me empurra para o mar.
Agarro-me à rocha que sou. Ou que gostaria de ser. O teu olhar desenha conchas e búzios na areia. Que uma onda lambe, e desfaz.
Percorro o outro lado da viagem que não conheço, nunca parando, nem sabendo se saberei ficar.
Sento-me à tua beira. Porque aqui sei onde estou.
E aqui quero ficar, contigo.
Um beijo, Pedro
A tua voz jamais será muda, enquanto nos mergulhares na intensidade das tuas palavras... onde nos mostras o outro lado da viagem, percorrido entre cores e cheiros.
Maior beijo
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