Existe um verso cravado na pele quente. Talvez um cheiro a paixão. Talvez um olhar ausente. Talvez o toque fino da solidão. Existe um verso perdido na voz rouca. Talvez o meu canto vagabundo. Talvez as dores todas do mundo. Talvez uma melodia ainda tão pouca. Existe um verso na saudade de todos os dias. Talvez o vento na maré do desassossego. Talvez a tempestade vermelha das agonias. Talvez a história que em mim carrego. Existe um verso pintado a cores de mim. Talvez o canto do amor vadio. Talvez o fogo que me desenho um jardim. Talvez o maior calor do frio. Existe um verso em manto de janela aberta. Talvez o olhar forte ou o sorriso teu. Talvez a hora mais curta em abraços de fome incerta. Talvez tudo o que diga seja mesmo meu...
5 comentários:
Existe um verso cravado no teu peito. Talvez o que te faz respirar. Talvez seja um verso feito ao teu jeito. Talvez seja o que vejo no teu olhar. Existe um verso no teu peito vagabundo. Nos abraços da tua fome mais que certa. Talvez um dia o teu peito se abra ao mundo. Nesse dia deixarei a minha janela aberta...
Um beijo de boa noite, Pedro
existe um verso sobre a ria
talvez o desassossego da maré
a tempestadeadormecida na duna
talvez a memória do sol sobre as águas
ou o meu olhar sobre os dias
existe um verso, triste, que acorda o peito
em maré rasa.
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bom fim de semana
também um beijo
Olá Pedro. :)
Tu és um verso.
Um beijo e um abraço
A melodia, os versos, os silencios e os gritos presos.
O fel e o mel do poeta.
Beijo na alma
Excelente poema, muitos parabens
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