17 de novembro de 2009

f0g0

Para sempre assim, como nós
Arde no tempo e nunca sossega
Mesmo quando desagua na foz
Esse rio de sermos abraço
Carregado de um fogo sem nome
No olhar certeiro com que faço
Tudo o que de mim em ti se consome
Por isso sei do silêncio a crepitar
Das memórias eternas em mim
Em ti, o poema brilhando no teu olhar
Porque seremos abraço e fogo sempre assim

4 comentários:

Anónimo disse...

aquele fogo que o nosso abraço carrega...

sempre assim. sempre.

Beijo* com um abraço agarrado.

Unknown disse...

Gosto, como sempre.
1 abraço.

maré disse...

há elos que serão sempre anéis de fogo

silêncios inteiros
que se consomem de poemas

há nomes aço
eterno laço.

_______

um sorriso e uma mão de estrelas, anorte

Maria disse...

"Pergunta-me
Se ainda és o meu fogo
Se acendes ainda
O minuto de cinza
Se despertas
A ave magoada
Que se queda
Na árvore do meu sangue

Pergunta-me
Se o vento não traz nada
Se o vento tudo arrasta
Se na quietude do lago
Repousaram a fúria
E o tropel de mil cavalos"

..............

Hoje deixo-te parte de um poema de Mia Couto. Porque é tão bonito ESTE poema... e TU!!!!

Abraço suave :)

oTeMp0

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