Do leito que me serve de memória
Do sangue, um poço aberto ao vento
Carrego o peso de toda a minha história
No perfume da pele com que me alimento
Do sossego da noite a cair
Do grito, braseiro forte em chaga funda
Levo-me até onde nunca poderei ir
Uma espécie de morte já moribunda
Da inquietação, raiz do meu caminho
Do beijo, do abraço longo e perfeito
Guardo o toque da paixão e do carinho
Que em ti já se perdeu, no meu leito...
2 comentários:
Pele pele pEle pelE PEle PelE peLe PELE pELe peLE........ pele!
Sei-te assim!
E abraço-te...
É uma delicia passar por aqui.
Vou voltar.
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