15 de março de 2010

c0(a)NtA-mE

Conta-me dessa morte outra vez. Desse instante que passou e ficou. Tatuado no futuro eterno. Canta-me os sons das lágrimas e do sangue a ferver. Do abraço fecundo e do beijo sempre terno. Conta-me essa nova vida desses dias que passam aprisionados num corpo ainda ferido. Canta-me o rosto o sorriso o mel com que me invento só por te ter perdido. Conta-me o nome das coisas como se tudo fosse outra fome que não é. Canta-me ao ouvido, porque a tua partida, ainda me dói neste vai-e-vém. Como uma maré.

7 comentários:

continuando assim... disse...

mais logo, novo capítulo da história de Alice, lá no
... continuando assim...

Aceito , e agradeço as vossas sugestões ... talvez a letra esteja pequena... talvez o blogue possa estar confuso...
Talvez nem gostem da história...

Enfim...qualquer coisa, digam.
até logo
e obrigada por seguirem

Bj
teresa

Carol disse...

Pedro,

Nesta tua maré ... recebe na volta um abraço meu ... :)

beijos !! :)

Maria disse...

Não tenho palavras para ti, hoje, e mais uma vez.
Digo-te apenas que estou aqui e que te amo.

Abraço-te, tanto...

cristal disse...

Pedro


Abraço GRANDE.

Maria P. disse...

Maré salgada...

Beijinho Pedro*

Filoxera disse...

Seguir-se-ão outras marés e todas elas trarão a mesma dor. Ela não cessa, Pedro.
Tatuado no futuro eterno fica não apenas esse instante, mas também o abraço fecundo, o beijo sempre terno.
A dor faz parte da assinatura no pacto que assinamos ao nascer. Faz-nos crescer, envelhece-nos. Sinal de que não estamos empedernidos.
:-(
Um beijo.

Anónimo disse...

sabes o que doi pedro?
quando nós somos pequenos e nos magoamos aqui ou ali, a nossa mãe dá um beijinho na "ferida" no "arranhão" e a dor passa de imediato como se fosse magia. mágicos os seus beijos.

quando perdemos essa magia, temos de aprender que a dor vai e vem.

fechar os olhos e lembrar dos beijos mágicos. a dor não passa logo. mas doi menos...

um beijo de quem gosta muito de ti.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...