Grito mais um sufoco de mim
Sempre que me penetras os versos
Afogo todas as cores do meu jardim
Em memórias e sonhos adversos
Não te quero de véu ou mesmo nua
Sabes bem que o meu trilho é canção
Mesmo forte, cada beijo atenua
O sangue que me ferve na inquietação
Solto depois o mesmo perfume, a nota musical
De voz rouca, sorriso em doce desassossego
Volto a história do avesso, o bem e o mal
Cada novo poema que assim carrego
Vão as marés à tua procura, na certeza da despedida
Qual Deusa do desejo, fera ou belzebu
Nada é tão importante nesta medida
De saber que o vento és tu!
6 comentários:
Às vezes deixas-me sem palavras, Pedro.
Sabes que és tu, as tuas palavras, que me penetram. O teu olhar. O teu sorriso. O teu abraço. Ah, o teu abraço...
Foram marés fortes, estes dias. E um cansaço que quero afogar a dois. Contigo. Na inquietação de nos sabermos. Nas memórias de nós. Com o vento a soprar de mansinho...
Beijo-te.
Hum.... que bom! Ler-te!
Já não me surpreendo... mas tocas-me sempre.
lindo!
tb tenho um vento em mim, em poesia e melodia :)
É verdade!
(saio de mansinho, cúmplice das vossas trocas de palavras...).
Um beijo.
O vento a esta hora está a rebentar de alegria :)
daqui vai um beijo (pedi ao vento que o levasse...)
Lindo.
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