Não me roubes este silêncio de tanto que tenho para te dizer
Neste sufoco entre o acordar e o amanhecer
Em que me perco, no vendaval de um vulcão...
Não me cegues nem me arranques mais os minutos do meu beijo
Neste caminhar inquieto rasgado em fogo de poema e desejo
Em que me encontro, de cada vez que te faço canção...
Não me peças nada. Que a minha vida é um céu aberto
Nesta fome de ti, entre o berço e o sonho incerto
Em que me perco, sem saber qual a minha razão...
Não me tires o mel se o vento é tão breve e tão forte
Neste mar em que navegamos e onde não existe Sul ou Norte
Em que me encontro, nas marés do meu coração...
8 comentários:
E como é bom perderes-te em vendaval, mesmo sem saberes qual a razão
E depois encontrares-te, nas marés em que fazes cada canção...
Abraço-te
com saudades...
... é bom manter o brilho no nosso olhar. Somos mar.
Mergulhar nos sentidos, tem esse marear de vida, ao sabor das vagas mais ou menos impetuosas do coração. Às vezes somos a serena espuma que se espreguiça na areia quente, outras, somos marmoto de tudo e tanta coisa, que anda à deriva dentro do coração.
Um abraço
Gosto imenso de ler a sua poesia... imenso!
E tanto - tanto - que dizem alguns silêncios...
Arrebatador, como sempre.
Es um encantador de palavras.
Sóis e estrelas, para teres sempre luz e inspiração.
G...
E brilham as tuas palavras...
Beijinho, Pedro*
Simplesmente...BRILHANTE!!!
(e vou saindo silenciosamente...)
Abraço, Pedro
é este teu brilho que nos encanta.
é tão lindo este brilho que se sente apenas.
um beijo
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