23 de abril de 2010

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Do teu silêncio o grito tamanhoFeito no leito vazio e seco da esperaO tempo, um tronco forte e castanhoDesta árvore que chora na Primavera...Do teu silêncio o desesperoFeito no colo agarrado no suor da solidãoO ventre, uma flor colorida e com temperoDeste olhar que brilho no Verão...Do teu silêncio o beijo de tremerFeito um vagabundo solto ao abandonoO sangue, chama da paixão a arderDesta pele que se renova no Outono...Do teu cheiro a magiaFeita ponto cruz perfeito e ternoA voz, sorrindo de novo ao diaDeste desejo que se aquece no Inverno...
Bom dia!

5 comentários:

Maria disse...

Do teu silêncio um sufoco em cada noite
No leito vazio de ti mas com o teu cheiro
No abandono a que me dou o vento açoita
E o teu grito não me deixa o dia inteiro
Do teu silêncio de palavras e de voz
Já não sei da ternura dos teus gestos
O que foi que fizemos do amor de nós
Quando na noite já não temos nem os restos
Do teu silêncio arde-me o sangue nas veias
Do teu grito pode ainda nascer uma canção
Regresso-me ao Futuro, cidade sem ameias
Esperando do teu cheiro a minha inquietação


É bom saber-te aqui, de novo.
Um beijo, Pedro.

_Sentido!... disse...

Bom dia Pedro!
Que bom que voltaste!

Filoxera disse...

Lindo!
Bom dia também para ti, Pedro.
Um beijo.

Eli disse...

Boa Tarde!

Quando vivi na Terceira, ouvia dizer que faziam-se as quatro estações num dia, na mesma ilha e rodavam...

:)

Maria P. disse...

Um bom dia, com um cravo:)

Beijinho*

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...