16 de abril de 2010

SoLtEi

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Soltei um grito infinito rio fora
Rouco, percorri cada reflexo da cidade
Chamei por ti a toda a hora
Desejei ficar, ir embora
Abraçar a eternidade...
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Soltei um grito afogado em mim
Cansado, moribundo, quem sabe até feliz
Chamei-te minha só por seres Paris
Desejei ficar mas não quis
Eternamente assim...
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4 comentários:

Maria disse...

Porque Paris me tira as palavras, eternamente te abraço...

M(im) disse...

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O anterior é a ausência. Das palavras. Porque assim fiquei.Sem elas.
Num arrepio.
E continuo.
Sob as estrelas deste céu inquieto.
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Ailime disse...

Emocionante a luz que emana deste poema que assenta numa estrela, sempre presente nas suas belas palavras.
Sublime.
Beijinhos de Luz e Esperança.

OUTONO disse...

O desejo...feito desejo...no querer desejar!

Um abraço

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...