28 de abril de 2012

bRiLh0

Resta-me a voz de te chamar
O sangue que do tempo se alimenta
Minha voz bate forte o meu cantar
Aquece de sonho a alma sedenta

Fica-me no peito o sabor a nós
Do tanto que um dia se fez maré
Que se deita na inquietação da foz
No embalo em que tudo é

3 comentários:

Maria disse...

Brilho que me cega o deste rio
Que corre inteiro para a foz
Da margem esquerda te sorrio
E na direita fica a amarra de nós.

Brilho que me ilumina a alma
No descanso que o corpo merece
Olhando o futuro em ti, sempre calma
No leito de flores que o amor tece.

Ailime disse...

Amigo,
Como sempre muito belo.
Bj
Ailime

Anónimo disse...

é esse brilho que se sente quando te lemos.

M.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...