12 de abril de 2012

DiZ-mE

Diz-me dos trilhos desta viagem
Do futuro e das rosas bonitas
O meu peito sangra pelas noites aflitas
Deixando a morte viva à passagem...

Diz-me dos silêncios e da luz
Que por entre a minha pele também choram
Tempestades de flores que em mim moram
Forte abraço que nos sonhos me seduz...

Diz-me das curvas do leito que se faz mar
Sempre que os cheiros entregam em liberdade
Palavras, versos e beijos nesta verdade
Feita inquietação de te ter e de te amar...

1 comentário:

Maria disse...

Queria dizer-te de tudo. Queria dizer-te do tanto.
Mas deixo que o sonho me feche os olhos. E depois dos cheiros se entregarem em liberdade... guarda o cheiro para mim!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...