Falas-me no silêncio dos gritos
Que de madrugada se levantam
Fervores e passos tão aflitos
Que em mim nunca se encantam
Perco-me em mortes e inquietações
Sonhos, pesadelos e mitos
Por isso calo as minhas canções
No silêncio dos teus gritos
Arranho a alma sem conforto
Por um abraço mais que seja
Anuncio-me em vida assim morto
E tudo o mais que me sobeja
5 comentários:
Recorrente este silêncio. E o grito. É assim que encontras a outra metade de ti. O outro lado.
Tudo o mais que te sobeja é já tanto... e eu fico com a saudade. Em estar.
sempre senti o silêncio como um dos maiores gritos... é um estrondo...
beijo Pedro
Maria
...deixa-te perder nesses silêncios ...saboreia apenas as plavras do teu sonho...caminha nos ventos da lavra...sempre!
/desassossego/... belo poema!
beijinhos :)
mariam
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