Pelo tempo de ir e vir
Pelo toque de um sorriso a sorrir
Canto os caminhos que um dia se tornaram fatais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais
Pelo sangue que ferve na voz que vem
Pelos silêncios que gritam também
Espero entre versos sôfregos e vitais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais
Pelas ausências inquietas de ser e estar
Pelo amante fogo de ter de aconchegar
Regresso ao momento exato que nunca é demais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais
2 comentários:
Neste teu ir e vir a hora de chegar é sempre a hora da partida. Como se a viagem fosse sempre do outro lado. E a tua vida do lado de cá...
talvez seja entre o mar e o cais de idas e voltas que a vida se junte em pedaços que fazem o todo...
é sempre delicioso ler-te.
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