27 de maio de 2012

mArEcAiS

Pelo tempo de ir e vir
Pelo toque de um sorriso a sorrir
Canto os caminhos que um dia se tornaram fatais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais

Pelo sangue que ferve na voz que vem
Pelos silêncios que gritam também
Espero entre versos sôfregos e vitais
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais

Pelas ausências inquietas de ser e estar
Pelo amante fogo de ter de aconchegar
Regresso ao momento exato que nunca é demais 
Que da viagem, é tão importante o mar como o cais

2 comentários:

Maria disse...

Neste teu ir e vir a hora de chegar é sempre a hora da partida. Como se a viagem fosse sempre do outro lado. E a tua vida do lado de cá...

mar disse...

talvez seja entre o mar e o cais de idas e voltas que a vida se junte em pedaços que fazem o todo...
é sempre delicioso ler-te.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...