Que do rio me faltam os versos
Que do silêncio os gritos
Pedaços de sonhos dispersos
Na corrente de cantos interditos
Que do mar me turva o braço
Que do tempo a inquietação
Vagabundo o meu terno cansaço
Penetrante o vácuo no coração
Que da miséria dançante de mim
Os vómitos ficam deste lado
Como se fosse possível chegar ao fim
Sem nunca ter começado...
1 comentário:
Lindo, como sempre.
Beijinho*
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