24 de maio de 2013

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Que do rio me faltam os versos
Que do silêncio os gritos
Pedaços de sonhos dispersos
Na corrente de cantos interditos

Que do mar me turva o braço
Que do tempo a inquietação
Vagabundo o meu terno cansaço
Penetrante o vácuo no coração

Que da miséria dançante de mim
Os vómitos ficam deste lado
Como se fosse possível chegar ao fim
Sem nunca ter começado...

1 comentário:

Maria P. disse...

Lindo, como sempre.

Beijinho*

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...