15 de julho de 2013

ÉaMaR

Existe sempre um sopro de saudade. Faça sol, chuva ou vento. É a respiração da eternidade. No calor do nosso sustento. Existe sempre a voz dentro do peito. No areal, no verde, no baile da maré. É a alma do tempo refeito. Sempre que tudo acontece e é. Vale a memória da existência. No passo certo, na luta que também dança. Cantar de mão dada a essência. Abraçar a ternura da esperança. Existe tudo o que deixamos existir. Chora-se o pedaço de nós que nos faz chorar. E o mundo avança no seu longo sentir. E eu no meu inquieto amar.

1 comentário:

Maria disse...

Se não fosse essa inquietação não eras tu...
:)

Abraço.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...