20 de março de 2014

eNcRuZiLhAdAdAtErNuRa

Pega-me na mão com o teu sorriso e leva-me. Sei para onde vamos. Quero deixar-me transportar pela encruzilhada da ternura acabada de abrir. Como um piscar de olho ou uma música quente. Desejo-te. Abertos um ao outro pelas marés do nosso leito sempre renovado. Pela encruzilhada da ternura. Os nossos corpos ganham asas de tempo e cor. Uma cor vermelha de energia apertada no nosso abraço. Uma cor branca cheia de todas as outras cores ancorada no nosso olhar. Que ama a cada sussurro. A cada grito. A cada tempo nosso. A cada praia ou gruta. Na encruzilhada da ternura onde estou. Contigo.

2 comentários:

Maria disse...

Belíssimo!
Beijos.

Parapeito disse...

que bom seria se todas as encruzilhadas fossem de ternura...
gostei, gostei,
brisas doces *

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...