Meu Amor,
Da vida, este suspiro de saudade em aroma de nós,
Do tempo, um arrepio quando estamos sós
Uma dor até...
Meu amor,
Dos meus passos, a certeza dos sorrisos em magia
Do leito, o eterno dançar da poesia
Uma maré...
Meu amor,
Do corredor, a casa e a inquieta chegada
Do toque, aquela sede que vale tudo e não vale nada
O chão!
Meu amor,
De mim, que sou teu e que te chamo a toda a hora
De ti, que és minha e que teimas em ser fruto que demora
O nosso coração!
E nesta lengalengapoemacantigaetudoomais ficaMos. Amo-te.
29 de abril de 2014
24 de abril de 2014
TeMp0d0aMoR
Há sempre tanto para fazer...
A vida cheia, multicor
Milhares de eventos a acontecer
E o tempo, que sobra para o amor?
Há sempre um mundo a chamar
A mesa de trabalho, que já sei de cor
Recados inteligentes e botões para carregar
E o tempo, que sobra para o amor?
Há sempre a ilusão de tudo existir selado
Por entre certezas que nem chegam a causar dor
E um dia acordamos sem ninguém ao nosso lado
Porque o tempo, afinal, precisa de tempo para o amor...
A vida cheia, multicor
Milhares de eventos a acontecer
E o tempo, que sobra para o amor?
Há sempre um mundo a chamar
A mesa de trabalho, que já sei de cor
Recados inteligentes e botões para carregar
E o tempo, que sobra para o amor?
Há sempre a ilusão de tudo existir selado
Por entre certezas que nem chegam a causar dor
E um dia acordamos sem ninguém ao nosso lado
Porque o tempo, afinal, precisa de tempo para o amor...
18 de abril de 2014
MiNhAvIdA
Foste a secreta ternura do rio
Ganhando cada pedaço do amor
Minha vida, em forte e doce arrepio
Dentro do peito, sempre, mergulhado na dor
Foste o abraço único do futuro
Por dentro dos sonhos mais além
Minha vida, inquieto respirar em estado puro
Nas mãos, largas, que tudo tem e sustém
Foste a canção e o poema assim
Como quem come e bebe em seiva santa
Minha vida, que tanto se apodera de mim
Em passos pesados, onde tudo se dá e encanta
Foste a morte, o travo da eternidade
O chão desta viagem em comunhão
Minha vida, lágrima do tempo e da saudade
Onde se desassossega o meu pobre coração
7 de abril de 2014
Ci(Cl)0
Era uma vez...
Duas faces, manto de memórias e rio
Três silêncios, cada um, um arrepio
Quatro versos, às voltas em cinco noites de solidão
Seis vezes dor, sete coração
Oito formas de morrer em vida
Nove partos, desejo e despedida
Dez voltas que o meu peito já fez
E tudo recomeça outra vez
Duas faces, manto de memórias e rio
Três silêncios, cada um, um arrepio
Quatro versos, às voltas em cinco noites de solidão
Seis vezes dor, sete coração
Oito formas de morrer em vida
Nove partos, desejo e despedida
Dez voltas que o meu peito já fez
E tudo recomeça outra vez
2 de abril de 2014
CrUeL
Pobre vagabundo, que continuas a vaguear sem vagar devagar pela vida...
Pobre mulher, que te escondes por trás dos teus sonhos...
Pobre homem, que te distrais nos teus passos...
Pobre criança, que nasceste.
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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...