14 de agosto de 2014

sIg0

Sigo na estrada do rio
Que leva o vento,
Que traz a vida.
Meu peito é um arrepio
Pesado e sem alento
Que anuncia a despedida...

Sigo a viagem da ilusão
Às vezes perto demais,
Horizontes de ternura.
Meu canto é uma explosão
Onde nem sempre vais
Fonte de eterna procura...

Sigo cada pedaço das entranhas
Gritos vorazes dentro de mim,
Ao sabor de uma primavera.
Pinceladas e dores tamanhas
Aguarelas de tempero jasmim
Nos olhos de quem está, de quem espera...

Sigo...
                                                                                                         

1 comentário:

OUTONO disse...

O teu seguir é obrigatório face à sede das nossas leituras!
Abraço!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...