Saberei eu das saudades nos silêncios dos dias?
Serão elas apenas peças de um museu de emoções?
Ou antes tempestades e ventanias
Que se embrulham em pacotes de poemas e canções?
Saberei eu desta vida assim colhida
Por entre distâncias e sonhos a ir e vir?
Quantas vozes mascaram a dor mais perdida?
Quantos beijos me estão já a querer fugir?
Saberei eu do tanto que a morte me dá?
Saberei eu arrancar do leito a minha dança?
Sou o poder por entre tudo o que há e não há
Uma mistura de cinza, cor e esperança.
2 comentários:
Ferrou-se um nó na garganta que impede a saída das palavras...
Boa noite Pedro,
Estive a ler os seus últimos poemas e a minha voz ficou embargada!
Excelente e em crescendo a sua poesia!
Um beijinho,
Ailime
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