3 de outubro de 2014

p0dErE(a)eSpErAnÇa

Saberei eu das saudades nos silêncios dos dias?
Serão elas apenas peças de um museu de emoções?
Ou antes tempestades e ventanias
Que se embrulham em pacotes de poemas e canções?

Saberei eu desta vida assim colhida
Por entre distâncias e sonhos a ir e vir?
Quantas vozes mascaram a dor mais perdida?
Quantos beijos me estão já a querer fugir?

Saberei eu do tanto que a morte me dá?
Saberei eu arrancar do leito a minha dança?
Sou o poder por entre tudo o que há e não há
Uma mistura de cinza, cor e esperança.

2 comentários:

Maria disse...

Ferrou-se um nó na garganta que impede a saída das palavras...

Ailime disse...

Boa noite Pedro,
Estive a ler os seus últimos poemas e a minha voz ficou embargada!
Excelente e em crescendo a sua poesia!
Um beijinho,
Ailime

oTeMp0

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